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Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA)

  • Foto do escritor: Carla Smiderle
    Carla Smiderle
  • 13 de jul. de 2020
  • 2 min de leitura

A Doença Hepática Gordurosa, também conhecida como esteatose hepática, trata-se do acúmulo de gordura nas células do fígado em pessoas que não consomem bebidas alcoólicas em excesso e não possuem outras doenças crônicas do fígado. Estima-se que cerca de 25% da população apresente esta condição, que pode causar a inflamação do órgão, cirrose e câncer de fígado.


O excesso de peso, má nutrição, sedentarismo, diabetes, colesterol ou triglicerídeos elevados e pressão alta são fatores de risco para o surgimento da Doença Hepática Gordurosa. Na maioria das vezes os pacientes não apresentam sintomas da doença, a qual é diagnosticada em exames de rotina. Porém é preciso estar atento a qualquer sinal de desconforto abdominal, cansaço ou mal estar, pois algumas pessoas podem apresentar estes sintomas.


Com o tempo, a gordura no fígado pode inflamar - chamamos de esteato-hepatite. Esta inflamação causa cicatrizes (fibrose) no fígado levando à cirrose e ao câncer de fígado (carcinoma hepatocelular).


Causas: As principais causas que levam ao desenvolvimento da doença hepática gordurosa são o sobrepeso ou obesidade, pré-diabetes ou diabetes tipo 2, pressão alta, colesterol ou triglicerídeos altos e hábitos alimentares inadequados.


Sintomas: A grande maioria dos pacientes não apresentam nenhum sintoma, embora algumas pessoas possam apresentar desconforto abdominal, mal estar e cansaço. Nos casos de doença avançada - cirrose - pode ocorrer acúmulo de líquido na barriga, alteração da coloração da pele/olhos, alterações do sono, de comportamento e sangramento digestivo.


Diagnóstico: O diagnóstico da doença hepática gordurosa não-alcoólica é feito através de exames de imagem que detectam sinais de gordura no fígado, como o ultrassom, a tomografia ou a ressonância magnética de abdômen, e exames de sangue que avaliam a inflamação do fígado (como TGO, TGP e ferritina). Outros exames complementares podem ser necessários para avaliar o estágio da doença, como a elastografia e a biópsia hepática.


Tratamento: Não existe um tratamento único e específico para resolver o excesso de gordura no fígado, mas sempre passa pela perda de peso. Por este motivo, é necessário que haja o acompanhamento de um profissional, para que se possa identificar através de exames as causas da doença do paciente e definir novos hábitos de alimentação e práticas de exercício. Em alguns casos selecionados pode haver a necessidade de utilização de medicamentos.


Prevenção: Manter um peso adequado de acordo com sua altura e idade, através da alimentação saudável e práticas de exercício; estar atento às mudanças abruptas da circunferência abdominal; evitar dietas restritivas para emagrecimento rápido e automedicação; evitar o excesso de carboidratos, gorduras saturadas, açúcares e alimentos industrializados no geral, além de evitar o consumo de bebidas alcoólicas e fumo.



 
 
 

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